sábado, 17 de fevereiro de 2007





Corintios 13 -->

1 Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e näo tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. -->
2 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e näo tivesse amor, nada seria. -->
3 E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e näo tivesse amor, nada disso me aproveitaria. -->
4 O amor é sofredor, é benigno; o amor näo é invejoso; o amor näo trata com leviandade, näo se ensoberbece. -->
5 Näo se porta com indecência, näo busca os seus interesses, näo se irrita, näo suspeita mal; -->
6 Näo folga com a injustiça, mas folga com a verdade; -->
7 Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. -->
8 O amor nunca falha; mas havendo profecias, seräo aniquiladas; havendo línguas, cessaräo; havendo ciência, desaparecerá; -->
9 Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos; -->
10 Mas, quando vier o que é perfeito, entäo o que o é em parte será aniquilado. -->
11 Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. -->
12 Porque agora vemos por espelho em enigma, mas entäo veremos face a face; agora conheço em parte, mas entäo conhecerei como também sou conhecido. -->
13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.
Um velho Avô disse a seu neto, que veio a ele com raiva de um amigo que lhe havia feito uma injustiça:"Deixe-me contar-lhe uma história.Eu mesmo, algumas vezes, senti grande ódio àqueles que “aprontaram” tanto, sem qualquer arrependimento daquilo que fizeram.Todavia, o ódio corrói você, mas não fere seu inimigo.É o mesmo que tomar veneno, desejando que seu inimigo morra.Lutei muitas vezes contra estes sentimentos".E ele continuou: "É como se existissem dois lobos dentro de mim.Um deles é bom e não magoa. Ele vive em harmonia com todos ao redor dele e não se ofende quando não se teve intenção de ofender.Ele só lutará quando for certo fazer isto, e da maneira correta.Mas, o outro lobo, ah!, este é cheio de raiva. Mesmo as pequeninas coisas o lançam num ataque de ira!Ele briga com todos, o tempo todo, sem qualquer motivo.Ele não pode pensar porque sua raiva e seu ódio são muito grandes.É uma raiva inútil, pois sua raiva não irá mudar coisa alguma!Algumas vezes é difícil de conviver com estes dois lobos dentro de mim, pois ambos tentam dominar meu espírito".O garoto olhou intensamente nos olhos de seu Avô e perguntou:"Qual deles vence, Vovô?"O Avô sorriu e respondeu baixinho:"Aquele que eu alimento".

Autor desconhecido

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

Lição de casa

Você tampa a panela,dobra o avental,deixa a lágrima secar no
arame do varal.Fecha a agenda,adia o problema,atrasa a encomenda,guarda
insucessos no fundo da gaveta.A idéia é tirar a tarja pretae pôr o dedo onde
se
tem medo.Você vai perceberque a gente é que faz o monstro crescer.Em
seguida
superar o obstáculo,pois pode-se estar perdendoum espetáculo
acontecendo do
outro lado.Atravessar o escuroaté conseguir tatear o muro,que
é o limite da
claridade.Se tiver capacidade para conquistá-la,tente retê-la
o mais que
puder.Há que ter habilidade, sem esquecer que a luz é mulher.Do
inferno assim
desmascarado,é hora de voltar.Não importa se é caminho
complicado,se a curva é
reta,ou se a reta entorta.Você buscou seu brilho,
voltou completa;jogou a tranca
fora, abriu a porta.

(Flora Figueiredo)


quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

If I had a hammer, I'd hammer all over this land

Vi esse texto num blog .
O blog é esse :
http://singelomundo.blogspot.com/

"06 Fevereiro, 2007

If I had a hammer, I'd hammer all over this land

O desprezo pela profissão faz os melhores profissionais. Não creio que haja algum jornalista entusiasta da profissão que de fato escreva bem, como não há bons escritores que achem que escrever é a tarefa mais nobre do mundo.Os bons jornalistas sabem que o jornalismo não é mais que médio, e por isso fazem algo melhor, sem presunção de auto-referência. O jornalismo é, aliás, quanto menos jornalístico, melhor. Quanto menos acadêmico, menos formal, menos "oh meu Deus, estou passando uma notícia, tenho que ser responsável", melhor. Os melhores professores são igualmente os que menos são professores, e eu não confiaria num advogado que acha que ser advogado é viver no paraíso.Esse é, no fim das contas, o problema dos políticos: eles gostam de ser políticos, acham que sua profissão é nobre e coisas assim. Os políticos menos desnecessários são aqueles que desprezam a própria profissão, que conseguem enxergar a mediocridade de exercer um cargo cujo salário é tirado de pessoas que o odeiam e que se envergonhem por isso.Para os profissionais engajados, tudo parece martelo para seu prego; aqueles que desprezam o que fazem, na verdade, vêem a real dimensão de sua profissão, e isso faz com que eles sejam realistas quantos aos efeitos de sua atividade (e, provavelmente, das demais): jornalista não dita nada no mundo, professores não criam o futuro, advogados não entendem tanto de justiça, historiadores não fazem ciência, políticos não ajudam em absolutamente nada, médicos não são responsáveis por todas as curas no planeta, sociólogos não mapeiam a vida em sociedade e determinam soluções.Isso é que faz do desprezo a maior arma contra a mediocridade. Quem acredita que sua profissão é o máximo, não vai jamais fazer algo melhor. Vai apenas manter o ritmo e a qualidade do que faz. Quem sabe que sua profissão é medíocre se esforça para ser destaque, acaba se tornando bom e, de fato, importante.Particularmente, duvido que Mencken visse o jornalismo como, sei lá, "uma forma categórica de mudar o futuro", e duvido que Wilde imaginasse a literatura como mais que a "arte de escrever", e duvido e Cole Porter via na música mais do que uma "porção de acordes que soam bem", e duvido que qualquer um que exerça sua profissão com o mínimo de senso de realidade veja a realidade como fruto de sua profissão.Mas, meu Deus!, como estou chato ultimamente! Para não terminar tão chato assim, Debbie Reynolds cantando "If I had a hammer", que eu gostaria de pôr o link no título, se soubesse como."

domingo, 4 de fevereiro de 2007

Fiquei feliz por ter passado no vest deste ano.Mas só 50% feliz.Minha felicidade só será completa em fevereiro do ano que vem.Pois será quando a galera super-ultra-mega-supersônica(!) bacana-supimpa-genial ,que tentará vest esse ano, estará chegando a UFES \0/\0/\0/.
Isso é fato "tchurminha"!!!!.E contra fatos não há argumentos.é Nóixxx na UFES ano que vem.Já posso até imaginar o mega churrascão que vai ter!!E não me venham com churumelas!!!
Vocês estão aqui,bem no cantinho, em "mi core".
Só sorrisos pra vc's...
=)
Vestibular
Paulo Roberto Parreiras desapareceu de casa.
Trajava
calças cinzas e camisa branca e tinha
dezesseis anos.
Parecia com teu filho,
teu
irmão, teu sobrinho,
parecia com o filho do vizinho mas não era. Era
Paulo
Roberto Parreiras
que não passou no vestibular. Recebeu a notícia
quinta-feira à
tarde,
ficou triste e sumiu. De vergonha? de raiva? Paulo
Roberto estudou dura
duramente durante os últimos meses. Deixou de lado os
discos, o cinema,
até a
namoradinha ficou dias sem vê-lo. Nem soube do
carnaval. Se ele
fez bem ou mal
não sei: queria passar no vestibular. Não
passou. Não
basta estudar? Paulo
Roberto Parreiras a quem nunca vi mais
gordo, onde
quer que você esteja fique
certo de que estamos de seu lado. Sei
que
isso é muito pouco para quem estudou
tanto e não foi classificado (pois
não há excedentes), mas é o que lhe posso
oferecer: minha palavra de
amigo
desconhecido. Nesta mesma quinta-feira em Nova
York morreu um
menino de
treze anos que tomava entorpecentes. Em S. Paulo, outro
garoto
foi preso
roubando um carro. E há muitos outros que somem ou surgem como
cometas
ardendo em sangue, nestas noites, nestas tardes, nestes dias
amargos.
Não
sei para onde você foi nem sei o que pretende fazer nem
posso dizer que
volte para casa, estude (mais?) e tente outra vez. Não tenho
nenhum poder,
nada
posso dizer-lhe é que a gente não foge da vida, é que
não adianta
fugir. Nem
adianta endoidar. Tudo o que posso dizer-lhe é
que você tem
direito de estudar.
É justa a sua revolta: seu outro
vestibular.
(Ferreira Gullar