terça-feira, 8 de março de 2011

Em uma segunda qualquer ...

 comentando o vídeo de Rachel Sheherazade sobre o carnaval
 http://www.youtube.com/watch?v=oLmFQxsMbN4&feature=player_embedded#at=132

P.S:Ano que vem ,quem sabe,  São Pedro dá uma trégua e eu fique na avenida ao invés de bater boca no facebook :)



Ow Jessica,eu não posso defeder um sentido nobre no funk pq isso seria me contradizer,ou seja,se eu concordar que há algo nobre em um estilo, automaticamente, concordaria com a existencia de seu oposto, até mesmo pra que haja um parametro.O que eu acho que existe são prefererencias musicais e o direito q as pessoas tem de se manifestarem sem que exista um grupo detentor de conceitos fechados do que é bom ou ruim vigiando a todos,foi numa dessa que no Rio de Janeiro houve a tentativa de se acabar com os bailes funks como se eles fossem a raiz de todo o mau e violência.Acho que é um tema a ser discutido ,francamente, porque já está mais que consolidado e,sim,por mais que isso incomode,é o estilo que hoje mais encontra ressonancia nas camadas populares e entre os jovens.Simplesmente dizer que é ruim não esclarece a questão,o problema é que estudar algo como o funk e axé,que são expressões q não vem com a prolixidade e floriada báásica normamelmente existente em "textos-academicos-nossos -do- dia- a- dia" é ir tbm de encontro a vários outros problemas como tabus relacionados á questões como as relações sexuais,violência,medos urbanos e etc....Eu acho que futilidade e vazio moral é algo bem subjetivo quando se trata de musica.Tanto o é que eu posso considerar Spyro Gyro do Jorge Ben Jor futilidade e a música do Mc Tim http://www.youtube.com/watch?v=g8M6Ih6B9sk algo pertinente,principalemnte se for levado em conta todo trabalho social que ele faz em torno do funk .Com relação ao axé eu acho q o que eu coloquei sobre o funk serve tbm.(Olodum,a propria Daniela Mercury já fesz gravações bacanas...).A grande questão que eu tenho medo nisso tudo é qua a genet corre riso de começar a desumanizar um grupo de pessoas nos pautando no gosto musical de cada um ou determinado grupo.lAgora sobre as ocorrencias do carnaval realmente elas são verdadeiras,da mesma forma que os números aumentam em qualquer feriado de semana santa ou nas sexta feiras de começo de mês na rua da lama-praia do canto.O que acontece é que a nossa sociedade está acostumada a mínimos.Mesmo com a altíssima carga tributaria que todos nós sofremos os serviços que o Estado deveria devolver sempre são o minimo e não o basico pra q se viva bem.Por isso q vemos com maus olhos quando se reforça a segurança em uma determinada situação.O folião ou qualquer outra pessoas que organize um evento com grande aglomeração de pessoas pode e DEVE pedir um apoio maior das tropas militares e dos Samus da vida pra garantir o bom andamento do evento.É dever do estado garantir não só a proteção diária do cidadão mas tbm responder a todas as demandas geradas por ela.Totalmente razoável!A questão q a jornalista deveria colocar é a ineficiencia do Estado ao tratar de grandes eventos e ao mesmo tempo continuar dando conta das necessidades dos cidadãos no restante do ano e não ao inves disso suprimir o direito do cara que foi pro carnaval de ter uma segurança reforçada por conta do alto numero de pessoas. Eu tbm assino um risco quando estou na lama sexta a noite bebendo?e por isso não mereço uma dupla de policiais passeando ao longo da lama pra vigiar que nada aconteça de errado ali.Enfim...eu sinceramente acho que essa é uma questão que ultrapassa antropologia ou sociologia,mas é a questão do respeito ás diferenças e issso precisa ser reafirmado sempre em nossos discuros.Sobre o relativismo eu tbm sou contra,tudo deve ser pensado de vários angulos mas sempre com pragmatismo,sem uma visão romanceada das coisas .Já sobre a Moral e onde ela pode ficar nisso tudo.Hmmm...acho que é mais adequado cada um ficar com a sua e zé fini! rsrs

sábado, 17 de fevereiro de 2007





Corintios 13 -->

1 Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e näo tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. -->
2 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e näo tivesse amor, nada seria. -->
3 E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e näo tivesse amor, nada disso me aproveitaria. -->
4 O amor é sofredor, é benigno; o amor näo é invejoso; o amor näo trata com leviandade, näo se ensoberbece. -->
5 Näo se porta com indecência, näo busca os seus interesses, näo se irrita, näo suspeita mal; -->
6 Näo folga com a injustiça, mas folga com a verdade; -->
7 Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. -->
8 O amor nunca falha; mas havendo profecias, seräo aniquiladas; havendo línguas, cessaräo; havendo ciência, desaparecerá; -->
9 Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos; -->
10 Mas, quando vier o que é perfeito, entäo o que o é em parte será aniquilado. -->
11 Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. -->
12 Porque agora vemos por espelho em enigma, mas entäo veremos face a face; agora conheço em parte, mas entäo conhecerei como também sou conhecido. -->
13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.
Um velho Avô disse a seu neto, que veio a ele com raiva de um amigo que lhe havia feito uma injustiça:"Deixe-me contar-lhe uma história.Eu mesmo, algumas vezes, senti grande ódio àqueles que “aprontaram” tanto, sem qualquer arrependimento daquilo que fizeram.Todavia, o ódio corrói você, mas não fere seu inimigo.É o mesmo que tomar veneno, desejando que seu inimigo morra.Lutei muitas vezes contra estes sentimentos".E ele continuou: "É como se existissem dois lobos dentro de mim.Um deles é bom e não magoa. Ele vive em harmonia com todos ao redor dele e não se ofende quando não se teve intenção de ofender.Ele só lutará quando for certo fazer isto, e da maneira correta.Mas, o outro lobo, ah!, este é cheio de raiva. Mesmo as pequeninas coisas o lançam num ataque de ira!Ele briga com todos, o tempo todo, sem qualquer motivo.Ele não pode pensar porque sua raiva e seu ódio são muito grandes.É uma raiva inútil, pois sua raiva não irá mudar coisa alguma!Algumas vezes é difícil de conviver com estes dois lobos dentro de mim, pois ambos tentam dominar meu espírito".O garoto olhou intensamente nos olhos de seu Avô e perguntou:"Qual deles vence, Vovô?"O Avô sorriu e respondeu baixinho:"Aquele que eu alimento".

Autor desconhecido

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

Lição de casa

Você tampa a panela,dobra o avental,deixa a lágrima secar no
arame do varal.Fecha a agenda,adia o problema,atrasa a encomenda,guarda
insucessos no fundo da gaveta.A idéia é tirar a tarja pretae pôr o dedo onde
se
tem medo.Você vai perceberque a gente é que faz o monstro crescer.Em
seguida
superar o obstáculo,pois pode-se estar perdendoum espetáculo
acontecendo do
outro lado.Atravessar o escuroaté conseguir tatear o muro,que
é o limite da
claridade.Se tiver capacidade para conquistá-la,tente retê-la
o mais que
puder.Há que ter habilidade, sem esquecer que a luz é mulher.Do
inferno assim
desmascarado,é hora de voltar.Não importa se é caminho
complicado,se a curva é
reta,ou se a reta entorta.Você buscou seu brilho,
voltou completa;jogou a tranca
fora, abriu a porta.

(Flora Figueiredo)


quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

If I had a hammer, I'd hammer all over this land

Vi esse texto num blog .
O blog é esse :
http://singelomundo.blogspot.com/

"06 Fevereiro, 2007

If I had a hammer, I'd hammer all over this land

O desprezo pela profissão faz os melhores profissionais. Não creio que haja algum jornalista entusiasta da profissão que de fato escreva bem, como não há bons escritores que achem que escrever é a tarefa mais nobre do mundo.Os bons jornalistas sabem que o jornalismo não é mais que médio, e por isso fazem algo melhor, sem presunção de auto-referência. O jornalismo é, aliás, quanto menos jornalístico, melhor. Quanto menos acadêmico, menos formal, menos "oh meu Deus, estou passando uma notícia, tenho que ser responsável", melhor. Os melhores professores são igualmente os que menos são professores, e eu não confiaria num advogado que acha que ser advogado é viver no paraíso.Esse é, no fim das contas, o problema dos políticos: eles gostam de ser políticos, acham que sua profissão é nobre e coisas assim. Os políticos menos desnecessários são aqueles que desprezam a própria profissão, que conseguem enxergar a mediocridade de exercer um cargo cujo salário é tirado de pessoas que o odeiam e que se envergonhem por isso.Para os profissionais engajados, tudo parece martelo para seu prego; aqueles que desprezam o que fazem, na verdade, vêem a real dimensão de sua profissão, e isso faz com que eles sejam realistas quantos aos efeitos de sua atividade (e, provavelmente, das demais): jornalista não dita nada no mundo, professores não criam o futuro, advogados não entendem tanto de justiça, historiadores não fazem ciência, políticos não ajudam em absolutamente nada, médicos não são responsáveis por todas as curas no planeta, sociólogos não mapeiam a vida em sociedade e determinam soluções.Isso é que faz do desprezo a maior arma contra a mediocridade. Quem acredita que sua profissão é o máximo, não vai jamais fazer algo melhor. Vai apenas manter o ritmo e a qualidade do que faz. Quem sabe que sua profissão é medíocre se esforça para ser destaque, acaba se tornando bom e, de fato, importante.Particularmente, duvido que Mencken visse o jornalismo como, sei lá, "uma forma categórica de mudar o futuro", e duvido que Wilde imaginasse a literatura como mais que a "arte de escrever", e duvido e Cole Porter via na música mais do que uma "porção de acordes que soam bem", e duvido que qualquer um que exerça sua profissão com o mínimo de senso de realidade veja a realidade como fruto de sua profissão.Mas, meu Deus!, como estou chato ultimamente! Para não terminar tão chato assim, Debbie Reynolds cantando "If I had a hammer", que eu gostaria de pôr o link no título, se soubesse como."

domingo, 4 de fevereiro de 2007

Fiquei feliz por ter passado no vest deste ano.Mas só 50% feliz.Minha felicidade só será completa em fevereiro do ano que vem.Pois será quando a galera super-ultra-mega-supersônica(!) bacana-supimpa-genial ,que tentará vest esse ano, estará chegando a UFES \0/\0/\0/.
Isso é fato "tchurminha"!!!!.E contra fatos não há argumentos.é Nóixxx na UFES ano que vem.Já posso até imaginar o mega churrascão que vai ter!!E não me venham com churumelas!!!
Vocês estão aqui,bem no cantinho, em "mi core".
Só sorrisos pra vc's...
=)
Vestibular
Paulo Roberto Parreiras desapareceu de casa.
Trajava
calças cinzas e camisa branca e tinha
dezesseis anos.
Parecia com teu filho,
teu
irmão, teu sobrinho,
parecia com o filho do vizinho mas não era. Era
Paulo
Roberto Parreiras
que não passou no vestibular. Recebeu a notícia
quinta-feira à
tarde,
ficou triste e sumiu. De vergonha? de raiva? Paulo
Roberto estudou dura
duramente durante os últimos meses. Deixou de lado os
discos, o cinema,
até a
namoradinha ficou dias sem vê-lo. Nem soube do
carnaval. Se ele
fez bem ou mal
não sei: queria passar no vestibular. Não
passou. Não
basta estudar? Paulo
Roberto Parreiras a quem nunca vi mais
gordo, onde
quer que você esteja fique
certo de que estamos de seu lado. Sei
que
isso é muito pouco para quem estudou
tanto e não foi classificado (pois
não há excedentes), mas é o que lhe posso
oferecer: minha palavra de
amigo
desconhecido. Nesta mesma quinta-feira em Nova
York morreu um
menino de
treze anos que tomava entorpecentes. Em S. Paulo, outro
garoto
foi preso
roubando um carro. E há muitos outros que somem ou surgem como
cometas
ardendo em sangue, nestas noites, nestas tardes, nestes dias
amargos.
Não
sei para onde você foi nem sei o que pretende fazer nem
posso dizer que
volte para casa, estude (mais?) e tente outra vez. Não tenho
nenhum poder,
nada
posso dizer-lhe é que a gente não foge da vida, é que
não adianta
fugir. Nem
adianta endoidar. Tudo o que posso dizer-lhe é
que você tem
direito de estudar.
É justa a sua revolta: seu outro
vestibular.
(Ferreira Gullar